Nesta terça, em julgamento que durou mais de duas horas na Segunda Comissão Disciplinar do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), todos os denunciados no Fla-Flu do último dia 9 acabaram sofrendo sanções. Por invadir o campo e ofender membros da arbitragem, o técnico do Fluminense Abel Braga pegou quatro jogos de suspensão. Rafael Moura também do fluminense foi suspenso por duas partidas, não por conta da cusparada em Renato, mas sim por atitude contrária à disciplina. O meia Souza, expulso por falta em no fim do jogo, pegou pena mínima (um jogo), já cumprida.O árbitro Felipe Gomes da Silva (foto), foi acusado de agir com abuso de autoridade no clássico (empurrão em Rafael Moura) e recebeu por maioria de votos punição de 15 dias de suspensão (pena mínima). Ele foi condenado no artigo 273 (praticar atos com excesso ou abuso de autoridade).
Giuliano Bozzano (desta vez presente no tribunal) em sustentação oral disse que: “Na Série A, lidamos com atletas que lidam com regras. Eles não sabem. Ao contrário do que disse o advogado do Fluminense, não há necessidade para que se espere para continuar a partida. O defensor fez uma analogia como se fosse um jogador. A regra não diz isto. A título de esclarecimento, o árbitro vem julgado como atributo de poder. É um equívoco”, discursou o advogado.
Bozzano pediu a absolvição do denunciado, ressaltando que “árbitros não devem tocar em jogadores, nem mesmo para ajudar quando estes caírem no chão. Tudo para que não aconteça algum tipo de argumento para denúncia”.
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