"O cara foi derrubado dentro da área. Cheguei a apontar e preparar para apitar. Só que a bola sobrou para outro atacante, livre. Dei a vantagem. Mas o cara chutou para fora! Queria matar o infeliz!". Em rodinha de juiz no centro do campo, o papo é de bola, mas não de boleiro. Em treino de arbitragem, jogador, aliás, é um mero coadjuvante. A Folha acompanhou ontem um raro treinamento de árbitros e assistentes no estádio do Nacional, na zona oeste de São Paulo.
Eram quase 30, rigorosamente trajados de preto ou amarelo. Pertencem à chamada categoria 1 da Federação Paulista de Futebol. A maior parte deles vai apitar e bandeirar jogos do Paulistão-12. Durante três horas, sob forte calor, eles cumpriram mais uma etapa de trabalhos, que inclui palestras, exibição de vídeos e concentração.
"Não adianta reclamar de calor. Vocês vão encontrar situações adversas nos jogos", rebateu Gustavo Korte, psicólogo da equipe de instrutores, quando ouviu um dos "alunos" se queixando do sol. Ontem, os cinco instrutores trabalharam a parte física e psicológica, posicionamento e atitude em campo, comunicação e disciplina. As cores dos uniformes separavam juízes de bandeirinhas.
Em campo, garotos das divisões de base do Nacional simulavam lances, tocavam a bola e disputavam jogadas, enquanto os árbitros treinavam posicionamento e sincronia com os bandeiras. "Todos têm alguma bagagem técnica. A parte teórica sobre infrações nós passamos em vídeo, e treinamos em amistosos. Aqui, cuidamos atenção, posição, tomada de decisão", diz o ex-árbitro e instrutor Roberto Perassi. A média de idade é de 30 anos; poucos têm rostos conhecidos, alguns acabaram de subir de categoria. A maioria deixa de lado o ar sisudo que adota nos jogos. Eles fazem piada, brincam. E levam bronca dos professores. "Todo árbitro erra. E, com a tecnologia, o que fazemos é estar bem posicionados para não errar", diz Perassi. E árbitro gosta de treinar? "Jogador prefere jogar do que treinar. Com a gente também é assim", brinca um deles.
Fonte: site UOL
Eram quase 30, rigorosamente trajados de preto ou amarelo. Pertencem à chamada categoria 1 da Federação Paulista de Futebol. A maior parte deles vai apitar e bandeirar jogos do Paulistão-12. Durante três horas, sob forte calor, eles cumpriram mais uma etapa de trabalhos, que inclui palestras, exibição de vídeos e concentração.
"Não adianta reclamar de calor. Vocês vão encontrar situações adversas nos jogos", rebateu Gustavo Korte, psicólogo da equipe de instrutores, quando ouviu um dos "alunos" se queixando do sol. Ontem, os cinco instrutores trabalharam a parte física e psicológica, posicionamento e atitude em campo, comunicação e disciplina. As cores dos uniformes separavam juízes de bandeirinhas.
Em campo, garotos das divisões de base do Nacional simulavam lances, tocavam a bola e disputavam jogadas, enquanto os árbitros treinavam posicionamento e sincronia com os bandeiras. "Todos têm alguma bagagem técnica. A parte teórica sobre infrações nós passamos em vídeo, e treinamos em amistosos. Aqui, cuidamos atenção, posição, tomada de decisão", diz o ex-árbitro e instrutor Roberto Perassi. A média de idade é de 30 anos; poucos têm rostos conhecidos, alguns acabaram de subir de categoria. A maioria deixa de lado o ar sisudo que adota nos jogos. Eles fazem piada, brincam. E levam bronca dos professores. "Todo árbitro erra. E, com a tecnologia, o que fazemos é estar bem posicionados para não errar", diz Perassi. E árbitro gosta de treinar? "Jogador prefere jogar do que treinar. Com a gente também é assim", brinca um deles.
Fonte: site UOL
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