O Censo 2010 começou ontem pela manhã no Rio Grande do Norte. O governador Iberê Ferreira foi o primeiro a responder ao questionário preparado pelo IBGE para mapear a população brasileira este ano. Enquanto em outros estados o trabalho começou no último domingo, as equipes potiguares saíram a campo somente ontem. De acordo com o chefe da unidade estadual do IBGE no RN, José Aldemir Freire, é uma tradição começar o Censo pelo chefe do executivo, o que chama a atenção da sociedade para a importância de responder o questionário corretamente.
“As informações coletadas no Censo irão servir para embasar o desenvolvimento de políticas públicas”, explicou Aldemir Freire. “É importante que as pessoas recebam as equipes e respondam o questionário com o maior nível de veracidade possível”, complementou o governador Iberê Ferreira. Não somente as políticas públicas são fundamentadas a partir do resultado do Censo, mas também investimentos privados. Uma rede de supermercados, por exemplo, planeja instalar sua nova loja em uma cidade. É a partir do Censo, com suas informações de quantidade de pessoas, escolaridade, nível de renda, etc., que a viabilidade pode ser verificada.
Ao todo serão 2.724 recenseadores em campo para coletar as informações do RN. Nem todos estão nas ruas desde ontem, mas ao longo da semana o trabalho deve ser intensificado. As cidades são divididas em pequenos blocos, com uma quantidade que varia de 200 a 300 domicílios. Cada recenseador ficará responsável por um desses blocos, o que, em Natal, significa cerca de seis quadras, de acordo com o coordenador estadual do IBGE. É também possível responder às perguntas pela internet, desde que acordado previamente com o recenseador responsável. O IBGE prefere respostas presenciais e o serviço de internet é tratado como exceção.
Com o Censo 2010, o poder público terá uma noção quase exata das características da população brasileira. Normalmente, a cobertura chega próxima aos 100%. Esse resultado só será aferido no fim do ano, quando o IBGE volta a bairros previamente escolhidos para pesquisar a eficiência do processo.
O IBGE informa que em alguns bairros os recenseadores devem fazer as visitas durante a noite e nos fins de semana. “Em um bairro como Cidade Satélite, por exemplo, é quase impossível encontrar alguém para responder as perguntas durante o horário comercial”, encerra Aldemir Freire.
Meta é visitar 58 milhões de domicílios
O IBGE pretende visitar cerca de 58 milhões de domicílios, investigando características como parentesco, fecundidade, educação, trabalho, renda, cor, raça, deficiência e religião. Os recenseadores vão questionar também se há registro de nascimento para pessoas com até dez anos, se recebem rendimentos de programas sociais, quanto tempo levam para se deslocar até o trabalho, e se há cônjuges do mesmo sexo.
As mulheres são maioria dentre os recenseadores, correspondendo a 58% dos 191 mil e 972 em todo o Brasil. Em apenas 8 estados da federação o número de homens é maior, como no Rio Grande do Norte, Amapá, Alagoas, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco e Piauí. A novidade desta edição é a utilização de um aparelho com GPS – Sistema de Posicionamento Global, que permite identificar as coordenadas de forma precisa no território, facilitando o trabalho de localização das residências de difícil acesso.
O sistema, além trazer as coordenadas, será o instrumento utilizado pelos recenseadores para responder aos questionários. “É a primeira vez que o censo será totalmente informatizado, gerando informações em tempo real de tudo que está sendo coletado”, disse Viviane Cruz, coordenadora do Censo no RN. As informações serão transmitidas para um banco de dados que gera relatórios e gráficos, trazendo o andamento das pesquisas e a quantidade de domicílios e pessoas recenseadas.
A coleta de dados, em casos excepcionais, também poderá ser realizada via internet, quando for difícil encontrar alguém na residência. “Neste caso, o recenseador vai ao local duas vezes, caso não consiga fazer a pesquisa vai deixar um recado para a família responder as informações via internet. Uma senha de acesso é fornecida para que o IBGE tenha controle de qual família está respondendo”.
“As informações coletadas no Censo irão servir para embasar o desenvolvimento de políticas públicas”, explicou Aldemir Freire. “É importante que as pessoas recebam as equipes e respondam o questionário com o maior nível de veracidade possível”, complementou o governador Iberê Ferreira. Não somente as políticas públicas são fundamentadas a partir do resultado do Censo, mas também investimentos privados. Uma rede de supermercados, por exemplo, planeja instalar sua nova loja em uma cidade. É a partir do Censo, com suas informações de quantidade de pessoas, escolaridade, nível de renda, etc., que a viabilidade pode ser verificada.
Ao todo serão 2.724 recenseadores em campo para coletar as informações do RN. Nem todos estão nas ruas desde ontem, mas ao longo da semana o trabalho deve ser intensificado. As cidades são divididas em pequenos blocos, com uma quantidade que varia de 200 a 300 domicílios. Cada recenseador ficará responsável por um desses blocos, o que, em Natal, significa cerca de seis quadras, de acordo com o coordenador estadual do IBGE. É também possível responder às perguntas pela internet, desde que acordado previamente com o recenseador responsável. O IBGE prefere respostas presenciais e o serviço de internet é tratado como exceção.
Com o Censo 2010, o poder público terá uma noção quase exata das características da população brasileira. Normalmente, a cobertura chega próxima aos 100%. Esse resultado só será aferido no fim do ano, quando o IBGE volta a bairros previamente escolhidos para pesquisar a eficiência do processo.
O IBGE informa que em alguns bairros os recenseadores devem fazer as visitas durante a noite e nos fins de semana. “Em um bairro como Cidade Satélite, por exemplo, é quase impossível encontrar alguém para responder as perguntas durante o horário comercial”, encerra Aldemir Freire.
Meta é visitar 58 milhões de domicílios
O IBGE pretende visitar cerca de 58 milhões de domicílios, investigando características como parentesco, fecundidade, educação, trabalho, renda, cor, raça, deficiência e religião. Os recenseadores vão questionar também se há registro de nascimento para pessoas com até dez anos, se recebem rendimentos de programas sociais, quanto tempo levam para se deslocar até o trabalho, e se há cônjuges do mesmo sexo.
As mulheres são maioria dentre os recenseadores, correspondendo a 58% dos 191 mil e 972 em todo o Brasil. Em apenas 8 estados da federação o número de homens é maior, como no Rio Grande do Norte, Amapá, Alagoas, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco e Piauí. A novidade desta edição é a utilização de um aparelho com GPS – Sistema de Posicionamento Global, que permite identificar as coordenadas de forma precisa no território, facilitando o trabalho de localização das residências de difícil acesso.
O sistema, além trazer as coordenadas, será o instrumento utilizado pelos recenseadores para responder aos questionários. “É a primeira vez que o censo será totalmente informatizado, gerando informações em tempo real de tudo que está sendo coletado”, disse Viviane Cruz, coordenadora do Censo no RN. As informações serão transmitidas para um banco de dados que gera relatórios e gráficos, trazendo o andamento das pesquisas e a quantidade de domicílios e pessoas recenseadas.
A coleta de dados, em casos excepcionais, também poderá ser realizada via internet, quando for difícil encontrar alguém na residência. “Neste caso, o recenseador vai ao local duas vezes, caso não consiga fazer a pesquisa vai deixar um recado para a família responder as informações via internet. Uma senha de acesso é fornecida para que o IBGE tenha controle de qual família está respondendo”.
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